Tudo sobre Fusos de Esferas

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Tudo sobre​​ Fusos de Esferas​​ 

Fusos de Esferas circulantes​​ 

Os​​ Fusos de​​ esferas​​ circulantes​​ são​​ desenvolvidos especialmente​​ para transformar, com o melhor rendimento possível, um movimento de rotação em movimento de translação, ou vice-versa.

A energia necessária para acionar o parafuso ou a castanha é consideravelmente reduzida, pois as esferas rolam entre as canaletas do parafuso​​ (fuso)​​ e da castanha​​ (porca)​​ com um mínimo de atrito. A redução​​ do atrito possibilita a obtenção de um rendimento mecânico da ordem de 90% bem como a eliminação completa do avanço irregular característico dos parafusos trapezoidais, permitindo assim, um movimento regular também a rotações muito baixas. As esferas que circulam na pista de rolamentos retornam ao ponto de partida através de​​ recirculadores externos e internos.​​ 

 

Eficiência do Fuso de Esferas: 90%​​ 

 

Os​​ fusos​​ de esferas circulantes são normalmente utilizados em máquinas dos mais variados setores industriais, como fresadoras, máquinas cncs, mesa posicionadora,​​ Equipamentos​​ hospitalares, atuadores entre outros.​​ 

Fusos de Esferas Retificado

Os​​ Fusos de​​ esferas​​ Retificados, são considerados os fusos de melhores precisão, graças a sua alta precisão e tolerâncias muito restritas, são particularmente adaptados, para serem utilizados em máquinas-ferramentas​​ e máquinas de comando numérico, no setor aeroespacial e na engenharia nuclear.​​ A​​ sua precisão varia​​ de acordo​​ com a classe de precisão, o qual nos​​ retificados são C7,​​ C5 e C3,​​ 

Os​​ fusos​​ de esferas​​ retificados​​ podem ser usados numa vasta gama de aplicações pois é possível utilizar porcas duplas montadas com pré-carga de maneira eliminar toda a folga axial.​​ Desse modo além da precisão de passo temos também um produto que não terá folga axial.​​ 

O emprego de modelos​​ de castanha padrão, conforme a norma mais ​​ utilizada no mundo DIN69051,​​ reduz o custo de construção da máquina. Os​​ fusos​​ de esferas circulantes​​ com castanha DIN69051​​ podem ser​​ ter as extremidades usinadas​​ ​​ sob encomenda e adaptar-se assim as necessidades da mais especial aplicação.​​ 

Definições

Nomenclatura dos componentes​​ 

Circuito:​​ Caminho percorrido por uma esfera até dar uma volta completa dentro da castanha, inclusive através do tubo de recirculação.​​ 

Passo:​​ trajeto percorrido por uma esfera ao fazer uma volta completa ao redor do parafuso.

Folga axial:​​ folga entre​​ a haste do fuso​​ e a castanha medida longitudinalmente ao eixo do fuso.

Folga radial:​​ folga entre o fuso e a castanha medida perpendicularmente ao eixo do parafuso.

Vida útil nominal:​​ número de revoluções Lh​​ ou número de horas de trabalho L efetuado ou ultrapassado por 90% dos fusos de esferas circulantes antes que apareçam na​​ superfície do rolamento os primeiros sinais de fadiga do metal. A​​ vida útil média alcançada por 50% dos fusos é aproximadamente a de 5 vezes a vida útil nominal.​​ 

Carga dinâmica:​​ carga axial constante, coaxial ao eixo do fuso​​ de esferas circulantes idênticos, sejam capazes de suportar durante uma vida útil de 106​​ revoluções. O critério de cálculo da carga dinâmica foi fixado segundo as recomendações ISO relativas aos rolamentos de esferas, adaptadas para o caso de parafusos de esferas circulantes.​​ 

Carga estática:​​ carga axial aplicada a um parafuso de esferas circulantes que se encontra parado e que provoca uma deformação permanente das esferas e da pista do rolamento​​ de acordo com as normas​​ ANSI.​​ 

Carga nominal:​​ Carga axial constante admissível, atuando num só sentido válida para uma determinada vida útil. ​​ 

Carga radial:​​ carga aplicada transversalmente ao eixo do fuso. Tende a reduzir o tempo de vida útil do fuso e, portanto, deve ser tomada em consideração quando da escolha de um fuso de esferas circulantes. A carga radial, se possível, deve ser evitada.​​ 

Carga excêntrica:​​ força não concêntrica​​ ao eixo e com tendência de inclinar a castanha sobre o parafuso. Esse tipo de carga reduz a vida útil,​​ sendo,​​ portanto, conveniente evita-la tanto quanto possível.​​ 

Reversibilidade:​​ os parafusos de rosca trapezoidal tradicionais​​ não são reversíveis. Uma carga aplicada sobre a castanha não pode produzir uma rotação do fuso devido ao baixo rendimento intrínseco do sistema, da ordem de 20% a 30%. Do contrário, os fusos de esferas circulantes​​ são reversíveis.​​ Uma carga aplicada sobre a castanha provoca a rotação do fuso ou vice-versa, já que o rendimento mecânico do conjunto é excepcionalmente elevado. Nos casos em que a reversibilidade não é desejada, é necessário adicionar ao parafuso esferas circulantes um dispositivo de frenagem.​​ 

 

Tipos de Recirculadores dos fuso de esferas:

C:\My Documents\My Pictures\Presentation pics\Return external.tifRecirculadores externo

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Recirculadores interno

 

 

 

 

O rendimento mecânico dos fusos de esferas circulantes é consideravelmente mais elevado que o rendimento mecânico dos parafusos trapezoidais por casa do elevado coeficiente de atrito destes últimos.​​ 

Qual a máxima temperatura que um fuso de esferas pode ser aplicado?​​ 

Temperatura:​​ os fusos de esferas circulantes trabalham com rendimento normal​​ entre temperaturas de -50°C a + 150°C, desde que seja utilizada a lubrificação apropriada​​ e não tenham raspadores e nem recirculadores de polímeros.

Velocidade crítica:​​ a velocidade crítica varia em função do diâmetro e do comprimento do parafuso, bem como da rigidez dos apoios (mancais).​​ 

Carga de flambagem:​​ se um fuso for carregado por compressão além dos limites admitidos, terá a tendência de flambar (fletir). A carga de compressão admissível depende do diâmetro e do comprimento do fuso assim como da rigidez dos apoios.​​ 

Raspadores​​ :​​ caso não seja possível utilizar sistemas de proteção​​ nos fusos de esferas​​ ​​ perfeitos como, por exemplo uma guarnição a fole, é indispensável montar limpadores especiais.​​ 

Instalação dos limpadores:​​ os limpadores são montados dentro dos respectivos encaixes, ou fixados por meio de um suporte especial.

Usinagem standard das extremidades:​​ as alternativas de usinagem das extremidades dos fusos, permitirão determinar mais facilmente os apoios mais adequados. Os ​​ mancais de extremidades mais ​​ utilizados no mercado são as séries ​​ BK-BF(fixação na base inferior) ​​ e FK-FF(flangeados).

Montagem da flange:​​ caso você adquira um castanha sem flange e com uma​​ rosca​​ na castanha, a fixação da castanha em uma flange ou mancal usinado​​ deve ser coberta com adesivo (para materiais do mesmo tipo). Quando o fuso trabalha sob forte vibração, é aconselhável furar a flange e a castanha com uma broca de aço rápido, e colocar um pino de fixação no furo. São recomendados pinos de acordo com as normas DIN 1481 ou DIN 3746.​​ 

A posição radial dos furos​​ de fixação na flange varia de uma castanha para outra. Se é exigida uma posição exata dos furos de fixação em relação aos tubos de retorno, é aconselhado facear a superfície lateral da flange do lado da castanha.​​ 

Lubrificação:​​ um fuso de esferas circulantes corretamente selecionado e montado, praticamente não necessita de manutenção além de uma lubrificação​​ periódica​​ com óleo ou graxa para rolamentos. Em condições normais de funcionamento, e a fim de manter o maior rendimento, deveria ser sempre mantida uma fina camada de óleo sobre o parafuso. Trabalhando a seco, a carga admissível do parafuso cai para aproximadamente 10% da carga total admissível. A lubrificação poderá ser feita tanto radialmente através da flange como sobre o mesmo parafuso.​​ 

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Montagem da castanha:​​ a castanha deve ser sempre montada para que a carga seja aplicada à castanha pela face da flange e não pela rosca da flange como indicado na figura abaixo:​​ 

Para cargas​​ ​​ da carga estática admissível, a resistência dos parafusos de fixação da flange deve ser​​ ​​ a 8,8. Para os parafusos de esferas circulantes da Série R, se a carga de tensão é​​ ≥ à carga dinâmica admissível, é aconselhável testar com antecedência a resistência dos fusos de fixação da flange.​​ 

 

Porque ao medir o diâmetro externo​​ do fuso de esferas, o valor medido não é igual ao nominal?​​ 

É comum, clientes ligarem para o nosso atendimento com medidas diferentes do diâmetro nominal, isso ocorre que para alguns fabricantes o diâmetro nominal é a medida entre centro das esferas dentro da castanha. Veja na foto a seguir: ​​ 

BCD

 

 

Número de Entradas no Fuso de Esferas?

Nos fusos de esferas, temos o Passo​​ que em inglês são conhecidos como LEAD ou​​ PITCH

  • Lead é o valor total do deslocamento em uma revolução de 360º , ou seja, uma volta completa.​​ 

  • Pitch é o valor medido entre as duas cristas visto na superfície do fuso de esferas

 

Fuso de 01 entrada: são os fusos comum mais comum do mercado, geralmente são ​​ passos 5mm ou 10mm.

 

Fuso de 02 entradas: são os fusos com passo mais rápido, é comum devido ao diâmetro encontramos até ​​ fuso 16mm com passo 10mm com 2 entradas, ou seja, ​​ uma revolução completa das esferas será o deslocamento de 10mm. Em geral são mais ​​ comum em fuso diâmetro 16mm e 20mm com passos 16 e 20mm respectivamente.

 

Fuso de 4entradas: São também fuso de passo rápido, conhecidos como HIGH LEAD, são mais comum em fusos diâmetro 25 a 50mm com passo rápido, como por exemplo fuso diâmetro 25mm com passo 25mm, fuso 32mm com passo 32mm e fuso 40mm com passo 40mm

 

 

 

LEAD AND PITCH

Fusos Múltiplas entradas

 

 

VERTICAL LOAD

 

 

 

 

Fuso de Esferas Retificado

 

 

 

F

研磨​​ PICT1227​​ PDVD_040​​ 

 

 

 

 

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轉造螺桿

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